Responsabilidade Ambiental

Desde cedo que a preservação ambiental e a segurança alimentar dos nossos produtos são uma das principais preocupações ao nível das práticas culturais da empresa Hortomaria, Lda. No início da década de 90 descobrimos as vantagens da utilização de colmeias no interior das estufas como forma de aumentar os vingamentos e a qualidade dos frutos colhidos, desde então fomos obrigados a repensar todas as nossas práticas de gestão de pragas e doenças na cultura, pois os valiosos abelhões demonstraram ser sensíveis a muitos dos produtos fitofarmacêuticos disponíveis no mercado, consequentemente passámos a utilizar produtos mais amigos do ambiente mas também menos perigosos para o consumidor.

Com o decorrer do tempo a prática continuou a ensinar-nos a perceber e a lidar com o ecossistema agrário, no início do milénio aderimos ao sistema de Protecção Integrada e voltámos a alterar algumas das nossas práticas e a limitar ainda mais a aplicação de produtos fitofarmacêuticos. Aprendiamos na época as vantagens de preservar os predadores naturais das pragas das culturas no interior das estufas, os insectos predadores e parasitóides possibilitavam a redução de muitas aplicações de pesticidas e, desta forma, uma maior preservação ambiental.


Actualmente, o controlo biológico através da acção dos insectos auxiliares é fundamental para as nossas práticas de gestão de pragas e doenças das culturas, pois são mais eficientes, mais baratos e mais vantajosas para o ambiente e para a saúde dos consumidores.

Em 2001, a empresa deu início à produção em substracto ainda em estufas com estruturas de madeira, após a construção de novas infra-estruturas e o aumento de área produtiva, entre 2007 e 2009, a área cultivada em substracto atingiu os 8 hectares. A aposta nesta forma de produção decorreu da necessidade de homogeneizar as condições produtivas, de minimizar algumas doenças radiculares da cultura e, em simultâneo, de poupança de recursos hídricos, possibilitando um maior controlo das necessidades das culturas e permitindo o reaproveitamento das águas de rega e fertilizantes, diminuindo todas as perdas e prevenindo alguns problemas ambientais num sistema de fertirrega fechado.

De forma a melhorar a nossa capacidade de monitorização das culturas e a perceber as dinâmicas do ecossistema agrário, promovendo a preservação ambiental e a segurança alimentar dos nossos produtos, em 2009 a empresa contratou uma técnica formada em engenharia agronómica.

Procurando responder às actuais exigências de mercado e como forma de comprovar as nossas boas práticas ao consumidor, hoje a empresa está certificada pelo sistema Global GAP.